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Mulheres que Amam Demais

É nome de livro, é realidade constante. Cada vez mais, damo-nos conta da responsabilidade que temos sobre as nossas vidas. 

O autoconhecimento é um caminho incrível, que nos tira da vitimização e nos coloca sobre o controlo das nossas vidas.

Hoje, eu quero falar um pouco sobre esse tema: nós, mulheres, amamos demais? Se sim, você sabe o porquê, como e quando isso acontece?

Pesquisas apresentam dados interessantes e que podem elucidar-nos a forma que estamos a viver o amor.

As Características de uma Mulher que Ama Demais

  1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
  2. Como não recebeu um mínimo de atenção, a mulher tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes.
  3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta transformar através de seu amor.
  4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
  5. Quase nada é problema para ela, toma muito tempo e se dedica demais, se for para “ajudar” o homem com quem está envolvida.
  6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência e esperança, tentando agradar cada vez mais.
  7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
  8. Sua autoestima está criticamente baixa e não acredita que merece ser feliz. Pelo contrário: acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida.
  9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperada de controlar os seus homens e os seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se “prestativa”.
  10. Está muito mais em contacto com o sonho de como o relacionamento poderia ser do que com a realidade da situação.
  11. É uma pessoa dependente de homens e de sofrimento espiritual.
  12. Frequentemente, tende psicológica e bioquimicamente a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.
  13. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.
  14. Tende a ter momentos de depressão e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
  15. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos.

Extraído do livro Mulheres que Amam Demais, de Robin Norwood.

As 10 Características de uma mulher que se recuperou de amar demais

  1. Aceita-se completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.
  2. Aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer as suas necessidades.
  3. Está ciente dos seus sentimentos e atitudes em relação a cada aspeto de sua vida, inclusive a sua sexualidade.
  4. Ela cuida de cada aspeto de si mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de auto-valor.
  5. Sua autoestima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.
  6. Permite-se a ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados no seu bem-estar.
  7. Questiona-se: “esse relacionamento é bom para mim? Ele dá-me a oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?”.
  8. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis que a ajudam a superar crises.
  9. Valoriza a própria serenidade, acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam a sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.
  10. Sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade de serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.

Por mais que repugnemos os relacionamentos abusivos, devemos admitir a nossa parcela de responsabilidade, o autocuidado e o caminho para assumir a responsabilidade da vida que cada um tem para viver.

Pense, reflita e coloque-se no comando da sua vida. Se precisar de ajuda, não hesite.

“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.”

Com carinho,

Cristiane Perceliano

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